
Conhecido como “joelho” na capital e na Baixada Fluminense, e “italiano” em Niterói, esse salgado é uma presença constante em padarias e lanchonetes. Sua origem remonta a uma brincadeira: nas vitrines, ficava abaixo das coxinhas, sendo apelidado de “joelho”. Já o nome “italiano” surgiu pela semelhança com a pizza, devido aos ingredientes comuns como massa, queijo e presunto.
Além do joelho, o Rio de Janeiro é lar de outras iguarias que refletem sua identidade cultural. O “podrão”, um cachorro-quente turbinado com ingredientes como batata palha, milho, ervilha e até ovos de codorna, é um clássico das noites cariocas, especialmente após eventos e festas.

Outro destaque é o “filé à Osvaldo Aranha”, criado em homenagem ao diplomata brasileiro que frequentava o Restaurante Cosmopolita na Lapa. O prato consiste em filé mignon grelhado com alho frito, acompanhado de arroz branco, farofa e batatas portuguesas.
Eventos como o “Comida di Buteco” também celebram a culinária local, promovendo concursos entre bares e botequins para eleger os melhores petiscos. Em 2024, o evento foi reconhecido como patrimônio cultural do estado do Rio de Janeiro, destacando a importância da gastronomia na cultura carioca.
A SEGi, com sua origem em cursos livres no Rio de Janeiro e evolução para UniSEGi, reconhece o valor dessas tradições culinárias. Através de parcerias e programas educacionais, busca ampliar o acesso ao conhecimento gastronômico, valorizando a cultura local e promovendo oportunidades de renda.